Justiça determina retorno de vereador de Agudos que foi afastado da Câmara após abertura de CP
Câmara de Agudos abre comissão processante e afasta vereador investigado por organização criminosa Divulgação O vereador Auro Octaviani conseguiu na Justi...
Câmara de Agudos abre comissão processante e afasta vereador investigado por organização criminosa Divulgação O vereador Auro Octaviani conseguiu na Justiça o direito de retornar à Câmara Municipal de Agudos (SP) após ter sido afastado na última segunda-feira (20) após a abertura de Comissão Processante contra o parlamentar. A decisão liminar foi concedida pela 2ª Vara de Agudos, que considerou o afastamento irregular por contrariar a legislação federal. O parlamentar é investigado na CP e apontado pelo Ministério Público como membro de um grupo que teria tentado cassação do então prefeito de Agudos em 2019. 📲 Participe do canal do g1 Bauru e Marília no WhatsApp Segundo as investigações, vereadores da época teriam recebido propina para tirar o prefeito do cargo. Auro Octaviani nega todas as acusações e, no dia do afastamento, informou que iria recorrer da decisão. O parlamentar é apontada como uma das 13 pessoas denunciadas pelo Ministério Público, no dia 15 de setembro, envolvidas na Operação Wotan, a qual apura desvios de recursos públicos por meio de organizações sociais de saúde. (Veja a reportagem abaixo com mais detalhes dessa operação). Sobre a operação, em nota à TV TEM, o vereador declarou que pretende esclarecer todos os fatos durante a instrução do caso. MP denuncia 13 pessoas por envolvimento em esquema de corrupção em Agudos Cassação do ex-prefeito O caso está relacionado ao esquema que, à época, resultou na cassação do então prefeito Altair Francisco da Silva. Veja reportagem abaixo. A investigação do MP revelou que, a partir de junho de 2019, os suspeitos ofereceram vantagens indevidas a vereadores para votarem pela cassação do mandato do prefeito. Altair Francisco da Silva (PRB) teve mandato cassado pela Câmara TV TEM/Reprodução As diligências foram realizadas pela Polícia Civil em Bauru (SP) e relacionadas à Operação Raio-x, realizada originalmente pela Polícia Civil em Araçatuba (SP). Além disso, o Ministério Público atribui aos envolvidos crimes como associação criminosa, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro, usada para ocultar a origem ilícita de valores por meio da compra de bens em nome de terceiros e da abertura de empresas de fachada. Prefeito de Agudos tem mandato cassado pela Câmara de Vereadores Veja mais notícias da região no g1 Bauru e Marília VÍDEOS: assista às reportagens da região